O Grupo de Pesquisa em Direito e Violência de Estado da FGV Direito SP convida a todas e todos para a mesa de debates Lugar de memória, lugar em disputa: 32 anos do Massacre do Carandiru.
Programação:
Palestrantes
Maurício Monteiro, educador, ativista e sobrevivente do Massacre do Carandiru. Atua no Instituto Resgata Cidadão (IREC). É cofundador da Primeira Frente de Sobreviventes do Cárcere e instrutor de boxe com graduação em educação física (2016). Realiza visitas guiadas de memória e reflexão sobre o Massacre do Carandiru e a questão carcerária no Parque da Juventude Don Evaristo Arns e desde 2021 produz o canal no YouTube “Prisioneiro 84.901”.
Ana Pato, diretora técnica do Memorial da Resistência de São Paulo, doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-USP) e mestra em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina. Foi curadora das exposições “Mulheres em luta! Arquivos de memória política” (2023), “Yona Friedman: Democracia” (2020), “Meta-Arquivo: 1964-1985. Espaço de escuta e leitura de histórias da ditadura” (2019), “Quanto Pesa uma Nuvem?”, de Giselle Beiguelman (2016) e curadora-chefe da 3ª Bienal da Bahia (2014). É autora de “Literatura Expandida: arquivo e citação na obra de Dominique Gonzalez-Foerster” (Edições Sesc: Videobrasil, 2012).
Marília Oliveira Calazans, arqueóloga nascida em Cubatão em 1985.
Trabalha com antropologia forense junto a movimentos sociais, em pesquisas que
examinam e produzem evidências sobre a violência do Estado. É técnica no Centro
de Antropologia e Arqueologia Forense da Universidade Federal de São Paulo
(CAAF-Unifesp) e doutoranda no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade
de São Paulo (MAE-USP).